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Brasil segue em sua primeira expedição de pesquisa ao Ártico

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A primeira expedição científica oficial do Brasil ao Ártico, em andamento até o dia 21 de julho, pretende conhecer a biodiversidade de um dos territórios mais gelados do planeta, compreender sua importância em termos ecológicos e para as mudanças climáticas globais e contribuir para sua preservação ambiental.

No arquipélago Svalbard, parte do Círculo Polar Ártico pertencente à Noruega, está a equipe: dois professores do Instituto de Ciências Biológicas (IB) da Universidade de Brasília (UnB), Paulo Câmara (foto), um dos coordenadores da expedição, e a pesquisadora Micheline Carvalho Silva (foto). Somam-se ao grupo os professores do Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas (UFMG) Luiz Henrique Rosa, também na coordenação, e Vivian Nicolau, além do docente da Pontifícia Universidade Católica de Brasília Marcelo Ramada.

A missão, liderada pela Unb em parceria com a UFMG, integra o Programa Antártico Brasileiro (Proantar) e é financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelas instituições envolvidas.

O Brasil tem 7% do território no hemisfério norte, explica o professor Paulo Câmara, o que reforça a necessidade da pesquisa no local.  “O que significa que 7% do Brasil está mais perto do Ártico do que da Antártica. Nós já temos uma presença da Antártica há mais de 40 anos, e no Ártico não temos presença. São dois grandes reguladores climáticos. O Brasil tem a participação na Antártica, na Amazônia desde sempre, e não tínhamos nenhuma participação no Ártico”, disse o professor, em entrevista direto do Ártico para a Agência Brasil.  

Durante a missão, os pesquisadores irão coletar plantas, fungos, micro-organismos, sedimentos e outras amostras biológicas para gerar dados sobre a território, o que permitirá traçar um comparativo e compreender a relação entre espécies que ocorrem nos dois polos – o Ártico e a Antártica – , sem presença em áreas intermediárias do planeta. Entre elas, uma das especialidades do pesquisador Paulo Câmara: as briófitas, espécies de plantas de pequeno porte com fácil dispersão nos ambientes polares.

O Ártico é estimado pela quantidade significativa de recursos ainda inexplorados, como petróleo e gás natural, e considerado estratégico para a investigação de impactos climáticos, ambientais e econômicos em nível mundial. Mas, o extremo norte vem sofrendo, nas últimas quatro décadas, com o derretimento acelerado de suas geleiras.

Pela segunda vez na região, o professor disse que encontrou o local bem diferente do que esteve em 2016. “Estive também a trabalho, mas não fez parte de uma expedição, foi iniciativa individual. O que me surpreendeu é como mudou em pouco tempo, aqui está muito mais quente, muito mais seco, tem muito menos neve e gelo. A cidade cresceu, tem uma cidadezinha aqui, se chama Longyearbyen, e tem muito mais turistas, é impressionante. Quando estive aqui ainda era um lugar remoto, que tinha muito gelo e neve, chovia muito, sempre tudo nublado e agora está bem diferente, muito mais quente e muito mais seco”, avaliou Câmara.

Provavelmente, a mudança se deve aos câmbios climáticos.  “É difícil fazer alguma afirmação, mas provavelmente é isso mesmo, o derretimento do gelo no Ártico é um fenômeno irreversível, associado a essa onda de calor que está na Europa, reflete aqui. Isso tem um impacto grande na biodiversidade por conta dessa temperatura extremamente elevada que está acontecendo aqui, além da falta de água. Quando estivemos da última vez chovia quase todos os dias, estava sempre nublado, agora parece que a gente está no deserto!”, explicou.

Segundo o especialista, a pesquisa na região pode ser relevante para monitorar possíveis desdobramentos deste processo no Brasil e no mundo. “O que acontece aqui no Ártico afeta o Brasil, então nós deveríamos ter direito a voz e a voto, o não está acontecendo”.

O Brasil é o único país entre as dez maiores economias globais sem decisão em questões relativas à região. Por isso, a presença científica no Ártico, região que abrange mais de 16 milhões de quilômetros quadrados (km²) pode ser significativa para a inclusão do país como membro observador do Conselho do Ártico, organismo de cooperação internacional para tratar de estratégias de proteção ambiental ao território. O país também deve aderir ao tratado de Svalbard, que não só reconhece a soberania da Noruega sob o arquipélago, como também garante o uso de recursos da região pelas nações signatárias.

“Outro dado importante é que o derretimento do gelo no Ártico, que é irreversível, vai abrir novas rotas comerciais e diminuir a importância do canal de Suez, do canal do Panamá, o que vai influir na geopolítica global e o Brasil, como uma potência, tem que estar presente”, reforçou o professor.

Semifinalista do Masterchef Profissionais 2022, Wilson Cabral morre aos 40 anos

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Chefe de cozinha foi vítima de um acidente de carro e estava internado desde o dia 14 de julho

Reprodução/Instagram/@wilsonnunescabraljr

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Wilson Cabral deixou sua esposa, Simone, e seu filho, Arthur, de 9 anos de idade

O cozinheiro e participante do programa MasterChef Profissionais 2022, Wilson Cabral Nunes, morreu nesta sexta-feira, 21, aos 40 anos, vítima de um acidente de carro em Sorocaba. O chefe de cozinha estava internado desde o dia 14 de julho. A informação da morte foi informada por familiares em sua rede social. “É com pesar que venho aqui informar a morte do Wilson. Infelizmente, o tempo dele de encantar vocês com a comida e pratos maravilhosos acabou. Estou em choque, mas muito feliz por poder ter feito parte da vida dele durante 11 anos. Agora é confiar em Deus e acreditar que tudo o que ele deixou servirá de orgulho para o filho que ele tanto amou. Muito obrigada por todas as mensagens”, escreveu sua esposa, Simone, em uma publicação no Instagram. Casado, Wilson também era pai do menino Arthur, de 9 anos. Nascido no Rio de Janeiro, o ex-MasterChef era especialista na comida do sul dos Estados Unidos, país em que morou por seis anos durante a adolescência.

O semifinalista do reality show de gastronomia foi eliminado pelo participante Diego Sacilotto, campeão da temporada 2022. Após o término do programa, Wilson abriu um restaurante especializado em costela, em Sorocaba, interior de São Paulo. No Instagram, Sacilotto prestou homenagens ao colega: “Estarás em mim para sempre! Sabemos o quanto te devo e sou grato a ti! Temperaste esse mundo com amor, afeto e lealdade. Muito obrigado! Farás muita falta”. Informações a respeito do enterro não foram divulgadas até a publicação deste texto.

Lula propõe até 40 anos de prisão por atentar contra vida de ministros do STF

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MARIANNA HOLANDA, RAQUEL LOPES E RENATA GALF
BRASÍLIA, DF, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo Lula (PT) enviará dois projetos de lei ao Congresso Nacional para endurecer punições em resposta aos ataques golpistas de 8 de janeiro, quase seis meses depois de anunciar um “pacote da democracia”.

Entre as penas previstas estão 20 a 40 anos de prisão para crimes que atentem contra a vida dos presidentes dos três Poderes, do vice-presidente da República, de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do procurador-geral da República, com fim de alterar a ordem constitucional democrática.
O texto prevê ainda pena de 6 a 12 anos para quem atente contra a integridade física e liberdade dessas autoridades, também apontando a finalidade de alterar a ordem constitucional democrática.

As propostas preveem, além de aumento de pena a crimes contra o Estado democrático de Direito, novas regras sobre a apreensão de bens e bloqueio de contas bancárias no caso desses crimes.

O projeto de lei prevê ainda pena de 6 a 12 anos de reclusão para quem organizar ou liderar movimentos antidemocráticos, e de 8 a 20 anos para quem financiá-los.

Se o crime for cometido por funcionário público, a lei determina perda automática do cargo. No caso de pessoa física, fica proibida a contratação com o poder público e obtenção de qualquer tipo de benefício ou incentivo tributário.
A previsão de pena de até 40 anos passou a ser possível a partir de 2019, com a aprovação do pacote anticrime. Até então o limite era de 30 anos.

O lançamento do pacote pelo governo federal ocorre em meio à investigação da Polícia Federal sobre a abordagem de brasileiros ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), no aeroporto internacional de Roma no último dia 14.
A PF apura os crimes de injúria, perseguição e desacato, todos previstos no Código Penal e com punições que não ultrapassam dois anos de prisão. Em tese, se em vigor, poderia haver enquadramento desse caso no que propõe o Palácio do Planalto ao Congresso Nacional, no trecho que estabelece pena de 6 a 12 anos de prisão para quem atente contra a liberdade de autoridades.

O governo afirma que os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro que o tratamento penal aos crimes contra o Estado Democrático de Direito “precisa ser mais severo a fim de que sejam assegurados o livre exercício dos Poderes e das instituições democráticas, o funcionamento regular dos serviços públicos essenciais e a própria soberania nacional”.
As íntegras dos projetos de lei ainda não foram divulgadas, mas o Ministério da Justiça disponibilizou um resumo dos atos.
Segundo o texto, o projeto pretende aperfeiçoar os artigos 359-L e 359-M, ambos do Código Penal, e “dispor sobre as causas de aumento aplicáveis”.

Na lei hoje em vigor, que foi aprovada em 2021, não há uma diferenciação da pena para esses crimes a depender do tipo de participação do investigado.

O primeiro artigo citado pelo governo tem pena de 4 a 8 anos de reclusão e se refere ao crime de “tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais”.

Já o crime de golpe de Estado pode ser punido com pena de 4 a 12 anos de prisão e corresponde a “tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído”.

As propostas integram uma série de ações ligadas à segurança pública divulgadas nesta sexta (21) no Palácio do Planalto, quando o chefe do Executivo assinou decretos, e o Ministério da Justiça apresentou medidas para o tema -dentre elas, o novo decreto de armas, que acaba com a flexibilização dos normativos anteriores.

Em outra frente, o governo também apresentou um projeto de lei que autoriza a apreensão de bens e o bloqueio de contas bancárias e ativos financeiros em crimes contra o Estado democrático de Direito.

De acordo com o ministério, a proposta determina que o juiz poderá fazê-lo, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, nos casos de prejuízo ao seu patrimônio, ou mediante representação da autoridade policial.

“Com o projeto de lei, espera-se fortalecer os instrumentos jurídicos disponíveis para ação dos danos derivados dos crimes contra a soberania nacional, contra as instituições democráticas, contra o funcionamento das instituições democráticas no processo eleitoral e contra o funcionamento dos serviços essenciais”, diz trecho do documento divulgado pela Justiça.

CRIMES DO CÓDIGO PENAL EM VIGOR
Crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito (art. 359-L): Tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionaisPena: 4 a 8 anos de prisão, além da pena correspondente à violênciaCrime de Golpe de Estado (art. 359-M):Tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituídoPena: 4 a 12 anos de prisão, além da pena correspondente à violência

PROPOSTA GOVERNO LULA
O governo não divulgou a íntegra do projeto, apenas um resumo das propostas. O texto diz que a proposta busca alterar a lei para “aperfeiçoar o art. 359-L e o art. 359-M e para dispor sobre as causas de aumento aplicáveis aos crimes contra o Estado Democrático de Direito”.E “prevê pena de reclusão para quem cometer crimes contra o Estado democrático de Direito e golpe de Estado”:
De 6 a 12 anos para quem organizar ou liderar movimentos antidemocráticos
De 8 a 20 anos para quem financiar movimentos antidemocráticos
De 6 a 12 anos, mais pena correspondente à violência, para crimes que atentem contra a integridade física e a liberdade do Presidente da República, do Vice-Presidente da República, dos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, dos ministros do STF e do Procurador-Geral da República, com fim de alterar a ordem constitucional democrática
De 20 a 40 anos para crimes que atentem contra a vida das autoridades citadas acima, com fim de alterar a ordem constitucional democrática

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Isis Valverde diz que não fará mais novelas após deixar a Globo

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) A atriz Isis Valverde decidiu satisfazer a curiosidade de seus fãs ao responder perguntas em sua caixinha no Instagram, nesta sexta-feira (21). Através dos stories, ela compartilhou detalhes sobre seus trabalhos recentes e projetos futuros. Ela deixou a Globo, oficialmente, em 2022.

Entre as novidades, Isis revelou que interpretou a socialite Ângela Diniz em um filme com estreia prevista ainda para este ano. Além disso, a atriz mencionou que tem mais projetos a caminho, incluindo duas séries, porém, optou por não divulgar mais detalhes sobre esses trabalhos que estão previstos apenas para o próximo ano.

Quando questionada sobre um possível retorno às novelas, a atriz foi direta: “Vou deixar vocês aproveitarem a outra versão de Isis, em séries e filmes”.

Relembrando alguns momentos marcantes em sua carreira, a atriz compartilhou lembranças divertidas de personagens que interpretou em novelas. Ela destacou a experiência de interpretar Suellen em “Avenida Brasil” e Rakelli em “Beleza Pura”. Segundo Isis, estes foram papéis que a fizeram rir muito durante as gravações, chegando ao ponto de não conseguir conter o riso em algumas cenas.

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Chanceler brasileiro participa de reunião preparatória do Brics

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O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, participou nesta quinta-feira (20) de reunião por videoconferência com os chanceleres da Rússia, Índia, China e África do Sul, países que com o Brasil compõem o Brics.

De acordo com o chefe da comunicação social do Itamaraty, embaixador Joel Sampaio, o encontro foi um trabalho de preparação da cúpula presidencial marcada para Joanesburgo de 22 e 24 de agosto. O diplomata informou que os chanceleres ainda farão uma outra reunião antes da cúpula. Essas reuniões, segundo o assessor, costumam servir para analisar as posições que cada país vai apresentar para tentar buscar decisões acordadas pelos integrantes do Brics.

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Ainda no Rio de Janeiro, o ministro Mauro Vieira se reuniu com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Por meio do seu perfil no Twitter, o Itamaraty informou que no encontro os dois conversaram sobre as ações de diálogo externo da companhia e iniciativas em transição energética no contexto da 28ª Conferência de Mudanças Climáticas (COP-28), da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Presidência do Brasil no G20, a partir de dezembro.

O embaixador informou que no período de um ano em que o Brasil estará na presidência do G20 vão ocorrer pelo menos 20 reuniões ministeriais do grupo em cidades brasileiras. No fim do mandato, haverá uma cúpula presidencial do G20, no Rio de Janeiro, em novembro de 2024. O grupo é formado pelos ministros da área econômica e chefes dos bancos centrais das 20 maiores economias do mundo.

A COP 28 será de 30 de novembro a 12 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes. Existe a expectativa de se obter um acordo em torno do Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em junho, que quer levar à COP 28 uma posição conjunta de países que compõem a Amazônia Sul-americana sobre as questões ambientais.

“Queremos construir com os oito países da América do Sul uma política unitária para que a gente possa chegar na COP 28 com a posição correta em defesa dos países que mantêm florestas em pé, como na América do Sul”, disse o presidente na ocasião.

Além de Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa fazem parte da região Amazônica.

Morre Tony Bennett, ícone da música americana, aos 96 anos

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Artista que gravou com Lady Gaga foi definido por Frank Sinatra como o maior cantor popular do mundo

Reprodução/Instagram/itstonybennett

Tony Bennett

Tony Bennett morreu nesta sexta-feira, 21, aos 96 anos

O cantor Tony Bennett, visto como um dos maiores ícones da música americana, morreu na manhã desta sexta-feira, 21, aos 96 anos, em Nova York, divulgou a Variety. A causa da morte não foi confirmada. Em 2016, o artista foi diagnosticado com a doença de Alzheimer, mas continuou a se apresentar e a gravar até 2021. Bennett deixou um verdadeiro legado na música. Frank Sinatra, por exemplo, o definiu como o maior cantor popular do mundo após o cantor se tornar uma estrela na década de 1950. Ao longo de sua carreira, Bennett ganhou 20 prêmios Grammy, incluindo um pelo conjunto da obra. A maioria das suas gravações foi feita pela Columbia Records, que o contratou em 1950. Transitando entre o jazz e o pop, as canções são caracterizadas por entusiasmo, emoção e clareza vocal. 

Considerado um talentoso intérprete, ele fez muito sucesso em 1962 ao emplacar o hit I Left My Heart in San Francisco. No final dos anos 1970, quando estava na casa dos 50 anos, Bennett viveu um declínio ao ter problemas conjugais e com drogas. Além disso, somou US$ 2 milhões em dívidas fiscais. A carreira nesse momento parecia sem perspectiva mas, ao entregar a gestão nas mãos do seu filho, Danny, a imagem do artista foi impulsionada e apresentada às novas gerações. Em 2014, com quase 80 anos, Bennett gravou um álbum de duetos com a cantora Lady Gaga e fez uma turnê mundial com a artista no ano seguinte. O cantor também gravou com o ex-Beatle Paul McCartney, com a rainha do soul Aretha Franklin, com a estrela country Willie Nelson e com Bono, da banda U2. Devido ao Alzheimer, Bennett se aposentou dos palcos e realizou seu último show no Radio City Music Hall, nos Estados Unidos, em agosto de 2021.

Petrobras anuncia transferência de tecnologia para fornecedores

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Empresa com mais patentes no Brasil, a Petrobras anunciou que vai fazer uma grande transferência de tecnologia para o mercado de fornecedores da estatal. São 214 segredos industriais desenvolvidos pela companhia que poderão ser usados, aprimorados e explorados comercialmente por outras empresas.  

A estatal espera obter dois benefícios com a transferência de conhecimentos técnicos, um dos quais é o salto tecnológico de fornecedores, que poderão oferecer aos negócios da Petrobras serviços mais avançados e eficazes.  

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O segundo é o retorno financeiro, uma vez que as empresas que fizerem a exploração comercial das patentes terão que pagar royalties (taxa cobrada em troca do uso de um bem) à Petrobras. A companhia estima que os royalties possam gerar R$ 10 milhões por ano, caso todas as patentes sejam exploradas.

Para a estatal, o licenciamento das patentes é uma aposta no potencial da inovação para gerar impacto positivo no país. “Queremos, de forma colaborativa, impulsionar a inovação não só para a Petrobras, mas também em todo o setor de energia”, disse o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Carlos Travassos, no site da empresa.

Áreas de atuação

As tecnologias de ponta que serão compartilhadas abrangem áreas como exploração de fontes de combustíveis, produção, refino e sustentabilidade.  

Entre as patentes expostas, há, por exemplo, sistemas de captura de dióxido de carbono para aplicação veicular, o que pode contribuir para a redução de emissões de gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global.  

As expertises que poderão ser usadas por fornecedores nasceram no Centro de Pesquisas e Inovação da Petrobras (Cenpes), no Rio de Janeiro. “Nossa expectativa é que a medida contribua para a implementação dessas tecnologias e que sejam aplicáveis em áreas relevantes para a companhia e para a indústria”, afirmou a gerente executiva do Cenpes, Maíza Goulart.  

Adesão

O uso das 214 patentes é válido por um ano. As informações técnicas estão registradas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), órgão do governo responsável pelo depósito e concessão de patentes no país. As empresas que aderirem ao contrato de licenciamento terão acesso à tecnologia protegida para desenvolver produtos e serviços. Em caso de uso comercial, pagarão um percentual para a Petrobras – que varia de acordo com a tecnologia (de 1% a 10%).

“Trata-se de uma licença, e não uma cessão de tecnologia. Na cessão, a Petrobras perderia os diretos da patente, mas no licenciamento, a empresa mantém a titularidade, permitindo que um terceiro a utilize”, explicou Maíza.

Se mais de uma empresa tiver interesse na mesma patente, as duas podem ter acesso aos dados. As ofertas de licenciamento podem ser acessadas no site do Programa Petrobras Conexões para Inovação.

Para os interessados, uma vantagem é que não é preciso um pagamento prévio antes mesmo de explorar comercialmente a tecnologia criada pela estatal, ou seja, só pagarão royalties se “fizerem dinheiro” com o uso da patente. 

Caso a empresa licenciada aperfeiçoe a tecnologia, ela tem garantida a titularidade do desenvolvimento. Nesse caso, a Petrobras se reserva o direito de obter uma licença para uso dos aperfeiçoamentos.

Campeã de patentes

A Petrobras é campeã no Brasil em número patentes ativas, com 1,1 mil registros no país, e planeja investir US$ 2,1 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões) em transformação digital e inovação até 2027.  

A estatal foi destaque no Prêmio ANP de Inovação 2022, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. A companhia obteve o primeiro lugar em quatro das cinco categorias disputadas.  

De acordo com o Boletim Mensal de Propriedade Industrial do INPI, divulgado em junho, no acumulado de janeiro a maio de 2023, o Brasil recebeu 9.803 pedidos de patentes de invenção. A maior parte é de pessoas físicas (38%), seguidas por empresas de médio e grande porte (25%); instituições de ensino e pesquisa e governo (24%); e microempreendedor individual, micro e pequenas empresas (12%).

Bella Campos abre o jogo e fala sobre rumores de climão com José Loreto em ‘Vai na Fé’

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Atriz explicou o motivo de não comparecer nas festas que são promovidas pelo elenco da trama

Reprodução/Globo

Bella Campos em Vai na Fé

Bella Campos interpreta Jenifer na novela ‘Vai na Fé’, da Globo

A atriz Bella Campos quebrou o silêncio e explicou por que não esteve presente nas festas e nos happy hours organizados pelo elenco de “Vai na Fé”. Nos stories dos atores, é possível ver que eles estão se reunindo com frequência nesta reta final da novela de sucesso. A ausência de Bella não passou despercebida e o jornal Extra divulgou que a intérprete de Jenifer está evitando contato com o ator José Loreto. Isso porque, eles teriam se envolvido nos bastidores de “Pantanal” e o affair, ainda de acordo com o jornal, não terminou de forma amigável. Atualmente, Bella namora o cantor MC Cabelinho, que também está no elenco da novela das 19h da Globo. 

Nos stories do Instagram, a atriz negou que existe um climão nos bastidores da trama. “Vamos falar sobre o assunto mais badalado das últimas 24 horas, que é ‘Bella Campos não sai’, ‘Bella Campos não vai a festas’. Sim, gente, ultimamente eu não tenho saído muito, ultimamente não tenho ido a festas em geral, tanto dentro quanto fora do trabalho”, declarou. “Isso não é porque eu tenho problema especificamente com ninguém, é só porque eu estou passando por uma fase mais off da minha vida. ‘Ah, Bella, mas não é legal ser assim.’ Gente, desculpa, mas eu estou respeitando esse meu momento. Acho que agora que eu estiver de férias, eu vou ter mais disposição, vou estar mais ativa, inclusive nas redes sociais.”

Bolsa volta aos 120 mil pontos e atinge maior nível em um mês

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Num dia de alívio no mercado doméstico e externo, a bolsa de valores retomou os 120 mil pontos e fechou no maior nível em um mês. O dólar caiu para abaixo de R$ 4,80 e encerrou a semana praticamente estável.

O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta sexta-feira (21) aos 120.217 pontos, com alta de 1,81%, impulsionado por ações de petroleiras, mineradoras, bancos e companhias aéreas. O indicador atingiu o maior nível desde 21 de junho, última vez em que tinha fechado acima dos 120 mil pontos.

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 4,781, com queda de R$ 0,017 (0,47%). A cotação iniciou o dia em alta, mas passou a cair ainda nos primeiros minutos de negociação. Na mínima do dia, por volta das 11h, chegou a R$ 4,76.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana fecha a semana com queda de 0,29%. A divisa acumula queda de 0,19% no mês e de 9,45% em 2023. A cotação está próxima da mínima do ano, R$ 4,767, registrada em 26 de junho.

O mercado financeiro global aguarda a reunião do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano). Na próxima quarta-feira (26), o órgão decide de mantém os juros básicos da maior economia do planeta ou se eleva a taxa em 0,25 ponto percentual, devendo encerrar o ciclo de altas iniciado em abril do ano passado.

No Brasil, os investidores apostam na queda da Taxa Selic (juros básicos da economia brasileira), na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na primeira semana de agosto, por causa das quedas recentes na inflação. Apesar da perspectiva de diminuição da taxa, atualmente em 13,75% ao ano, os juros continuarão altos, o que atrai capital financeiro do exterior.

A Agência Brasil está dando as matérias sobre o fechamento do mercado financeiro apenas em dias extraordinários. A cotação do dólar e o nível da bolsa de valores não são mais informados diariamente.

* Com informações da Reuters

Lady Gaga já ficou nua para Tony Bennett: ‘Larguei meu roupão’

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Cantora posou para o amigo em 2011 e o quadro foi leiloado posteriormente por US$ 30 mil

Frederic J. BROWN / AFP

Lady Gaga e Tony Bennett

Lady Gaga e Tony Bennett gravaram duetos e fizeram turnê juntos

A cantora Lady Gaga era uma grande amiga da estrela americana Tony Bennett, que morreu nesta sexta-feira, 21, aos 96 anos. Em 2011, a dona do hit Bad Romance posou nua para o artista e contou como foi a experiência. “Eu entrei e disse: ‘Bem, Tony, aqui estamos’, larguei meu roupão e me posicionei. Eu me senti tímida e pensei: ‘É Tony Bennett, por que estou nua?’, disse Gaga à CBS na época. Na mesma entrevista, ela não poupou elogios ao cantor, com quem gravou duetos e fez uma turnê: “Ele é tão bonito, me sinto péssima sempre que sua esposa está por perto, porque ele é tão charmoso e um cavalheiro”. Bennett retribuiu o carinho dizendo que Gaga foi “a pessoa mais bonita” que já conheceu: “Há algo muito especial nela”. O desenho feito por Bennett foi divulgado em 2012 pela revista Vanity Fair. O cantor definiu a obra em que a protagonista de “Nasce Uma Estrela” aparece nua como “a resposta da América a Picasso”, referindo-se ao pintor espanhol visto como um dos mais influentes do século XX. Gaga então brincou: “Não sei se sou o novo Picasso, mas certamente sou distorcida como suas pinturas”. O quadro de Bennett foi posteriormente leiloado por US$ 30 mil e o valor destinado à caridade.